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Dia 58

Clip. Com o aumento da conversa aumenta também o registo em vídeo, embora o Gabriel adore calar-se assim que a câmara começa a gravar. Como os filmes têm um máximo de 15 segundos, nem sempre é fácil apanhar as sequência de diálogos, que vão sendo cada vez mais complexas. Talvez alguns dias tenham filmes em vez de fotos, mas para já fica o frame.
Nos últimos dias, com o avanço do diálogo, tem avançado também a contestação. Talvez por cansaço, talvez pelo aumento de estímulos e da capacidade de resposta a eles, o Gabriel tem-se mostrado com um humor mais variável, oscilando períodos de grande animação e de conversa com períodos de zanga e choro. Para nós tem sido novidade, como quase tudo, e estamos pouco preparados, provavelmente porque até aqui tem sido uma experiência serena.
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Dia 56

Os meus olhares, a minha câmara. No centro das atenções, organizam-se excursões familiares para se atestar do meu saudável e animado crescimento, em ritmo de cruzeiro mas em terra firme. E eu correspondo, posando com dignidade, entrando na conversa, aqui e ali lançando para o ar uma ideia iluminada que a todos deixa sem resposta.
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Dia 50

Que dia grande… Deu para conhecer tios-avós, muitos primos e uma priminha muito especial e muito querida, a Diana. Ficou combinado que, para o ano, já andamos por aí na brincadeira. Ou cá ou lá no Luxemburgo, que é onde ela mora com os pais (a prima Regina e o primo Pedro), com o irmão (o primo Daniel) e os avós (a tia Maria e o tio Manel).
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20060811
Dia 48

Com o calor de hoje, aproveitei para andar à fresquinha e fazer inveja com a minha fralda Sushi, feita pela Rosa lá nas ilhas espanholas (onde também não me importava de andar a banhos por estes dias…).
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Dia 47

Alternações, altercações e outras expressões de gozo e de surpresa. O Gabriel parece começar a tentar reproduzir alguns dos nossos gestos, sobretudo com a boca e a língua. Certamente na esteira dos seus esforços para palrar. E que esforços. E que satisfação quando consegue emitir um som mais complexo, que lhe exige minutos de preparação, em que ele vai mexendo os lábios, a língua e fazendo pequenos estalidos e borbulhas. E o nosso gozo em observar esta procura de comunicação, de partilha, aquela forma única como lhe treme o queixo mesmo antes de sair um expressivo aviso ou concordância (adivinhamos nós), logo seguido de um sorriso que não se limita aos lábios, que convoca todo o corpo.
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Dia 42

Diálogos. Os tempos começam a definir-se de outra forma, mesmo que comer e dormir sejam ainda as actividades principais. Agora, depois da refeição, há quase sempre um período de conversa, entre puxar o arroto e os muito comuns soluços. Uma vezes em diálogo, como aqui, outras em prolongados monólogos, quase sempre pontuados por expressões de prazer.
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Dia 41

À chegada depois de uma «noitada». Nestes dias quentes, sair de casa só quando o sol já se escondeu. Hoje fomos até à terra de Camões, Constância, jantar ali mesmo onde o Tejo e o Zêzere se encontram (obrigado Tó e Paula, por nos levarem a descobrir o Remédio d'Alma!). E depois ainda deu para passar por uma das esplanadas do belíssimo parque de Vila Nova da Barquinha. Ao Gabriel, como a nós, o passeio e o convívio encheram-nos de satisfação.
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Dia 38

A preparar(-se para) a conversa. Nos últimos dias o Gabriel tem dado belos exemplos da arte de palrar (até, claro, nos momentos menos oportunos). Fantástico é observar o esforço de concentração e afinação dos vários mecanismos de que depende a fala, com inúmeras tentativas e uma satisfação que contagia.